01 setembro, 2010

Are we human? Or are we dancer?


Por: Rhaíssa Porto / Txt, Comportamento, Daily Life

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Cada dia as pessoas transformam a vida em algo automático, mas esse assunto já está tão batido, que chega a ser clichê alguém falar sobre essa ser a raiz de todos os problemas da sociedade. Sinceramente, não acho que as pessoas se esforçam o bastante para que os problemas desapareçam, não fazem por merecer um abraço ou sorriso sincero, um amor que seja recíproco ou uma amizade duradoura. Não que elas coloquem a máscara de monstro e simplesmente não tirem esses atos do papel por opção, mas elas se esquecem do quão importante é deixar essa parte ‘humana’ de cada um à mostra, afinal, os outros não poderão assistir sua peça, se você não abrir as cortinas do seu palco. É como se as pessoas não fossem capazes de perceber que as outras são apenas como elas, e não fossem mais vulneráveis aos sentimentos limitados àqueles grandes de alma. Não feche os ouvidos para a voz dos outros, não construa uma fortaleza composta de aço e rancor ao redor do seu coração para que ele não se comova toda vez que encontrar com uma criança pedindo esmola no sinal, ou um cachorro abandonado na rua, pois, uma hora, ele vai precisar de espaço para bater, e essa fortaleza pode tomar esse espaço necessário. Você pode dizer que essas são pequenas coisas, mas você já experimentou encher um cofre com uma moeda por dia, e, depois de ter arrecadado muito dinheiro, olhar com orgulho e dizer: ‘eu que fiz’? Se nossos atos correspondessem a cada moedinha, um dia o nosso cofre, que seria nosso mundo, estaria cheio. Mas não cheio de dinheiro: cheio de esperança, de sorrisos e de corações mais fartos de amor para doar.

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