Meu coração? Constituído de memórias, uma verdadeira caixinha de lembranças - nem sempre tão boas assim. Já foi quebrado e estraçalhado milhões de vezes, mas ainda estou aqui, de pé: morrer de amor é coisa de conto de fadas. Mudo fácil de opinião, mas isso não quer dizer que eu seja influenciável, pelo contrário: sou muito ponta firme e acredito no concreto. Entretanto, minha vida não é constituída de apenas sólidos, engana-se quem pensa que não tenho sentimentos: minha vida é comandada por sonhos e meu interior é feito de somente aquilo que os homens chamam de amor - eu chamo de "a melhor coisa do mundo". Decidida, não gosto de esperar, porém bastante flexível, detesto rótulos: "aquela garota que faz aquela coisa", isso definitivamente não é para mim. As vezes penso estar na sociedade errada, no país errado e na década errada, mas, sinceramente? Esse tipo de pensamento é tão clichê, que é ele que impede as pessoas de viverem a vida como querem. Objetivos? Tenho muitos e estou sempre angariando novos, não canso de lutar e tentar, por mais que a maré esteja alta e as ondas ameacem me afogar, tenho motivos para sorrir: rostos que, ao lembrar deles, tomo meu rumo novamente e sigo na mesma velocidade de antes. Falando em velocidade, todos falam pra eu 'desacelerar': que meu ritmo é rápido demais, e que eu preciso rever os conceitos que fazem-me ser tão agitada. Será que eles sabem que pretendo ir tão rápido assim para tentar sair da monotonia da estrada, e atingir os céus?
Rhaíssa Porto / Txt, Daily Life, Comportamento
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